1. |
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Não venha me dizer,
O que posso,
ou não posso falar.
Ninguém me governa,
E não regula,
O que tenho que pensar.
Não sou seu escravo digital,
Não sou sua marionete,
Não sou seu boneco,
Ou seu pato amarelo.
Minha vergonha alheia,
Só aumenta com o tempo,
Sua coreografia
É relincho coletivo.
Pastagem,
Lamento.
Não sou seu boneco,
Não sou seu pato amarelo
Não sou sua marionete,
Não sou seu pato amarelo
.
.
Não sou seu boneco,
Não sou seu pato amarelo
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2. |
ANTI-MITO
01:38
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Nunca seremos condenados,
Ao esquecimento,
da reprovação!
Segregados pela origem,
Enquadrados pela exclusão.
Somos o grito,
Anti-Mito,
Somos tijolos arremessados
Somos estopa molhada.
Somos gasolina,
Incendiada.
Somos rastilho Anti-Mito.
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3. |
IGNORANTE
01:38
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Qual foi,
O ultimo livro que você leu?
Qual foi o ultimo neurônio que
Você perdeu?
Não vou te chamar,
De jumento feliz,
Pois respeito os animais,
Qual foi o último absurdo,
Que você defendeu?
Qual foi o ultimo crime
Que você cometeu?
Não vou te chamar de inseto
Pois respeito a microfauna,
Ignorante,
Ignorante,
Ignorante,
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4. |
LIXO HUMANO
02:04
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Somos tudo aquilo que você detesta,
A ferida aberta, para denunciar,
A misoginia, a violência,
Tatuados em sua testa,
Microfone aberto,
Para reagir,
Ainda vamos te incomodar,
O grito aberto de manifesto,
1000 formas hostis de resistir,
Lixo humano
Merece nosso desprezo,
Lixo humano,
Somos o pior.
Seu pior pesadelo
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